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quarta-feira, 3 de junho de 2009

HISTÓRICO

É um grupo de estudo, produção e difusão que possibilita aos seus membros realizarem seus sonhos em imagem em movimento. Formado por alunos que passaram por oficinas de cinema e vídeo interessados em participar do processo de realização, o Núcleo COM-OLHAR acredita e investe nos valores artísticos locais, como forma de incentivar a região e também como inclusão social.

A partir de 1999, sob a coordenação de Diogo Gomes dos Santos, cineasta e cineclubista, o Núcleo acreditando na vontade do fazer cinema, do fazer cultural levou o grupo a fundar o Núcleo COM-OLHAR na tentativa de fazer cinema no Brasil como forma de desafio e realização de um sonho.

O processo de construção do núcleo e de suas produções é muito rico, agrega outras linguagens, já que a sétima arte é a junção das demais artes. O processo de estudo do núcleo inclui aulas teóricas, práticas, mas, sobretudo pela utiliza-se da experiência vivida, do ver, ouvir e falar. Neste processo, as sessões cineclubistas, onde o debate é privilegiado, são incluídas.

Um ponto interessante do grupo está na sua estrutura que mantém a heterogeneidade como qualidade, tanto como formação, faixa etária e poder aquisitivo. São integrantes: pedagoga, pedreiro, jornalista, motorista de caminhão, fotógrafos, estudantes, radialistas, autodidatas, cineclubista cineasta, jovens que só tiveram a experiência do primeiro emprego e salário, por meio do Núcleo, que encontraram nesta atividade uma profissão.

A transversalidade entre as várias linguagens é uma das características deste grupo, já que na equipe existem representantes oriundos das mais diversas formações e interesses.

Alguns trabalhos do Núcleo COM-OLHAR já receberam vários prêmios em diversos Festivais e Mostras.

Além do estudo e da produção, o Núcleo realiza um trabalho de difusão exibindo, tanto de suas produções, como da região e principalmente, do filme brasileiro, como atividades cineclubistas. É entendimento do Núcleo que o filme só existe em sua plenitude, quando na tela, ele dialoga com o público, de forma coletiva.

Ciente desta máxima em 2003 cria o Mascate Cineclube, com exibição itinerante e em julho de 2004 cria também o Cineclube Assunção Hernandes em uma sede fixa, homenageando esta produtora brasileira de relevância nacional. Também pensando nesta mesma linha o Núcleo tem um projeto chamado TV de RUA, que exibiu filmes por meio de um caminhão, ao vivo num diálogo com o público. 

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