Diogo Gomes dos Santos, é antes de tudo um sertanejo, nasceu, em Bom Jesus da Mata, distrito de Brotas de Macaúbas, Ba. Dos 2 aos 12 anos viveu num lugarejo chamado “Pripiri”, um lugar que cresceu tanto que chegou a ter 8 casas. Foi registrado quando tinha 12 anos, quando a família mudou para a cidade, Ibotirama. Lá aos 14, entrou na escola, quando calçou seu primeiro calçado fechado, um Conga, azul, porque antes, “pracata” já usava. Em Ibotirama, junto com a meninada brincava na rua e no Rio, o Velho Chico. Freqüentar cinema e trocar revistas em quadrinhos, eram coisas que não faziam sua cabeça. Gostava de ouvir as leituras de Cordel, que seu primo Gilberto, lia pro seus irmãos mais novos. Ouvindo aquelas histórias, hoje lembra que, o que imaginava, era um filme que rondava seu imaginário.
Em São Paulo, depois de assistir a novela “Irmãos Coragem”, passou a gostar de cinema. Como o personagem da novela, seu pai era, nesta época, garimpeiro. O Cineclube começou a fazer parte da sua vida, a partir de 1977, quando participou da Jornada de Campina Grande na Paraíba.
Em 1982 filmou em Super 8mm minha viagem “clandestina” a Cuba. A partir de 1985, no Cineclube Bixiga, ministrei minha primeira Oficina. A partir de então, filmei e gravou em quase todas as bitolas. Criou 4 Núcleos de Estudos, Produção e Difusão de Cinema e Vídeo, presidiu a Federação Paulista e o Conselho Nacional de Cineclubes, editou o jornal Tablóide Imagemovimento. Atualmente preside o Centro Cineclubista de São Paulo e edita a revista CineclubeBrasil, tem mais de 30 filmes e vídeos realizados, coordena o Circuito Popular de Cinema, presta Assessoria de Cinema e Vídeo, para várias instituições públicas e privadas.
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