PRÊMIOS

- 2º lugar na I Mostra de Artes (cinema/vídeo) de Diadema, “Um Fechar de Olhos” – direção: Gilberto Caetano e Arnaldo Malta;

- 1º lugar na II Mostra de Artes (cinema/vídeo) de Diadema “Como Declamar Drumond” direção: Gilberto Caetano e Thais Scabio”;

- 3º lugar na I Mostra de Artes (cinema/vídeo) de Diadema, “Pisadas Marcantes” direção: Arnaldo Malta e Miguel Batista;

- Menção Honrosa de melhor roteiro, na I Mostra de Artes de Diadema, para “Matiz” direção: Gilberto Caetano, Joseane Alfer e Thais Scabio;

- Melhor filme da Mostra do ABC em Mauá, “KRUUSMANTRA” direção: Danúbia Almeida e Miguel Batista e melhor ator no Cine Favela;

- Premiado no 2º Cine Favela de Heliópolis. Vídeo clip temático, “BROTHER GUETO” direção: Diogo Gomes dos Santos e Thais Scabio.

NOSSAS PRODUÇÕES

CINEMA DILACERADO

O vídeo faz um resgate histórico do cinema em Diadema. Reúne material iconográfico, filmes de época, ouve a população e pessoas ligadas ao trabalho cinevidográfico da cidade.

O fio condutor do vídeo é o cinema exibição, contado através de Narradores e Contadores de Histórias, cedendo lugar ora para narração em off, ora para trilha sonora, feita especialmente para o vídeo.

O texto dos Contadores de História é todo em Cordel, numa homenagem a imensa população nordestina que vivem na cidade, a começar pelo autor dos versos Miguel Batista, que também assina a letra da música, composta por José Barbosa.

O trabalho inclui ainda o trabalho que o próprio Núcleo vem desenvolvendo no campo da pesquisa, produção e difusão.

O vídeo atualmente participa de vários festivais em nível nacional, além de mostras de cinema e vídeo.

Ficha Técnica:

atores: Jamil Maurício / Sheila Ximenes/Ademilsom Garcia / Mari Margareth

diretor de fotografia e câmera: Robeilton Moraes /Gilberto Barboza

iluminação: Arnaldo Malta

assistente de iluminação: José Maria Gonçalvez

diretor de set: Sergio Santos

argumento: Coletivo COM-OLHAR

roteiro: Diogo Gomes / Joseane Alfer

produção: Danúbia Almeida

direção: Joseane Alfer

coord. executiva e superv. geral: Diogo Gomes

UM FECHAR DE OLHOS

É uma ficção em vídeo digital, que conta a história de uma mulher que ao entrar e sentar em um ônibus urbano, impede que um coletor de lixo, sente ao seu lado, aflorando as diferenças sociais entre os passageiros.

A certa altura do itinerário, em um ponto de ônibus, está ocorrendo uma operação policial de rotina, dois policiais entram no ônibus para saber da mulher de quem é um pasta 007, que está ao seu lado. Neste momento ela acorda sentada em um banco do terminal de trolebus, com duas faxineiras ao seu lado, falando que alguém esqueceu aquela pasta e que ela é muito bonita.

Ficha Técnica:

diretor de fotografia e câmera: Robeilton Moraes / Thais Scabio

direção de arte: Danúbia Almeida

iluminação: Willian Figueiredo

assistente de iluminação: Wagner (pegar com Willian)

diretor de set: Sergio Santos /Miguel Batista

continuista: Danúbia Almeida

maquiagem: Joseane Alfer / Thais Scabio / Santiago

preparação dos atores: Angela Barros

still: Ailton Vieira de Castro / Célio

argumento e roteiro: Eduardo Aires

produção: Carlos Henrique Januário / Joseane Alfer

direção: Arnaldo Malta / Gilberto Barboza

coordenação executiva e supervisão geral: Diogo Gomes

TRANQUILINO

Em agosto de 2002, os membros do Núcleo "COM-OLHAR", realizaram Vídeos Digitais, promovida pelas Oficinas da Associação Cultural da Kinoforum, em parceria com o Departamento de Cultura de Diadema

Miguel Batista e Sérgio Santos não participaram, mas decidiram fazer um vídeo, “Os Kinãoforum", sobre Manoel Tranqüilino de Oliveira, uma personagem peculiar de Diadema, que tem uma versão muito pessoal de política e cidadania.

Ficha Técnica

roteiro, direção, produção: Miguel Batista e Sérgio Santos

fotografia e câmera: Sérgio Santos

coordenação: Diogo Gomes dos Santos

FOGO QUE AQUECE A MEMÓRIA

Documentário / ficção faz uma retrospectiva da história do Centro de Memória de Diadema, após um trágico incêndio criminoso que destruiu todo o seu acervo. A tragédia que abateu sobre o Centro de Memória, aquece a vontade de todos continuarem construindo a memória da cidade.

Ficha Técnica:

participação especial: Angela Barros / Grupo Catulos

fotografia e câmera: Diaulas Ullysses / Robeilton Moraes

iluminação: Willian Figueiredo

assistente de produção: Danubia Almeida

edição de texto: Joseane Alfer / Diaulas Ullisses

edição: Flavio Basilio

narração: Joseane Alfer

texto, roteiro, produção, direção: Diogo Gomes dos Santos

PISADAS MARCANTES

Ficção, vídeo digital, trata de temas sociais, tendo em vista a realidade brasileira, por meio de três personagens. Esculturas e imagens poéticos narram esta história intrigante. Feito originalmente em MiniDv – cor, com duração de 7 minutos.

Ficha Técnica:

diretor de fotografia e câmera: Gilberto Caetano Barbosa

edição: Diaullas Ullysses

direção de produção: Miguel Batista e Arnaldo Malta

argumento: Miguel Batista

roteiro e direção Arnaldo Malta

atores: Miguel Batista Edemilson Garcia / Diogo Gomes dos Santos

TODO DIA ELA...

Vídeo musical, onde a protagonista, uma linda mulher conta sua história por meio das músicas de “Chico Buarque de Holanda”, compositor que sempre trata a mulher como heroína. Este é um tributo a mulher, que todo dia...

Ficha Técnica:

diretor de fotografia e câmera: Diaullas Ullysses

edição: Diaulas Ullysses

direção de produção: Joseane Alfer / Patrícia / Diaullas Ullysses

direção de arte: Joseane alfer

roteiro e direção: Joseane Alfer

co-direção: Diaullas Ullysses

continuidade: Patrícia

som direto: Patrícia / Cleber / Celeste / Carlos Henrique Januário

COMO DECLAMAR DRUMOND

É uma homenagem ao cinema mudo e ao centenário do poeta Carlos Drummond de Andrade. Numa época em que todos querem apresentar Shakespeare um ator tenta declamar Drummond, armando a maior confusão no teatro.

Ficha Técnica:

argumento: Thais Scabio

direção de Fotografia: Gilberto Caetano

direção de Arte e Produção Musical: Thais Scabio

produção, direção e roteiro: Gilberto Caetano / Thais Scabio

iluminação: William Figueiredo

making off: Robeilton Moraes

edição: Diaulas Ullysses

elenco: Douglas Godoi / Julieta / Uyara Schimitd / Brunno Fernandes / Willian Figueiredo / Rafael Trevigno

TAO

Mais de cinco mil anos A.C., os primeiros chineses começaram a habitar o planalto norte da CHINA e já buscavam técnicas para proteger a família e o império. Foi daí que surgiu o TAI CHI CHUAN, um a arte marcial milenar que, inspirada em movimentos da natureza, busca o equilíbrio de corpo e da mente através do controle de duas forças opostas - Yn e Yang - que reunidas, formam o TAO, a repre- sentação de um ciclo de grandes transformações.

Ficha Técnica:

Direção: Danubia Almeida / Robeilton Moraes

roteiro, produção e imagens adicionais: Danubia Almeida

direção de fotografia e câmera: Robeilton Moraes

direção de arte: Danubia Almeida / Robeilton Moraes

edição: Diaulas Ullysses

apoio cultural: Museu do Ipiranga / Espaço “Douglas Wenzel” / Círculo militar de São Paulo / Ação Local República II / Departamento de Cultura do Município de Diadema

BRODHER GUETO

Vídeo clip temático, em que a letra da música homônima de cantor e compositor Hugo Aleluia é ficcionada e interpretada pela comunidade, através da linguagem do documentário.

Ficha Técnica:

BR/SP 2005 - vídeo clip, 5 minutos, cor, DVD

roteiro: Gilberto Caetano

produção: Núcleo de Cinema & Vídeo “COM-OLHAR”.

direção de produção: Joseane Alfer

direção de arte: Danúbia Almeida

set:: Miguel Batista

direção: Diogo dos Santos e Thais Scabio

KRUSMANTA

Após encontrar no lixo uma inscrição enigmática, um catador de lixo muda sua vida e a de outras pessoas.

Ficha Técnica:

ficção, 17’,23”, NTSC, MINIDV, Copia em DVD, / janeiro de 2006.

argumento: Miguel Batista –

roteiro: Arnaldo Malta

roteiro final: Coletivo Núcleo Com-Olhar

produção: Robeilton Moraes e Gilberto Caetano

fotografia e câmera: Joseane Alfer

direção de arte e figurino: Thaís Scábio e Rafael Trevigno

costureira: Dorinha -

edição: Munir Hamed

continuidade, iluminação, eletricista, assistentes, cabos man, still,

som, set, seleção do elenco e demais funções: Coletivo Com-Olhar

direção: Danubia Almeida e Miguel Batista

orientação: Diogo dos Santos

realização: Núcleo de Cinema e Vídeo Com-Olhar

elenco: Homero Barreto como Kruusmanta

apresentando: Plínio Mesquita

participação especial: Dirce Ribeiro

Arnaldo Malta, Fernando Junior

apoio: Centro Cineclubista de São Paulo e Associação Artes Visuais Diadema

Ecos do EcoCine - Completar

INSTITUCIONAIS

CASTELINHO

OBRA SOCIAL SÃO FRANCISCO XAVIER

APOIOS

IMIGRANTES

A beira da estrada, um homem relembra um dia triste

Ficha Técnica:

ficção / digital mini DV / Cor / 04’ / Diadema, agosto de 2002

dirigido, fotografado e roteirizados por: Danubia Almeida, Mariane Marques, Patricia Helena, Robeiltom Moraes, Talita Marclina

realização: Associação Cultural Kinoforum e Departamento de Cultura de Diadema/SECEL

apoio: Núcleo de Cinema e Vídeo COM-OLHAR

MATIZ

Um grupo de pessoas encontra nos livros os reflexos de seus desejos.

Ficha Técnica:

ficção / digital mini DV / Cor / 06’ / Diadema, agosto de 2002

dirigido, fotografado e roteirizados por: Fabiana Leite da Silva, Gilberto C. Barboza, Joseane Alfer, Thais Scabio,

realização:Associação Cultural Kinoforum e Departamento de Cultura de Diadema/SECEL

apoio: Núcleo de Cinema e Vídeo COM-OLHAR

.

CINECLUBANDO

Um relato emotivo sobre a rearticulação do Movimento Cineclubista Brasileiro, desorganizado no final da década de 1990.

O vídeo foi feito com intuito de celebrar um momento que se pretendia a unidade. Os fatos, no entanto, mostraram-se adverso as vontades. Inevitável foi o rompimento.

Ficha Técnica:

documentário - DVD - 15’ – 2004 - São Paulo

imagens: Diogo Gomes dos Santos, Diaulas Ullyses,,Gilberto Caetano

arquivos: FUNARTE/CTAV e Diogo Gomes dos Santos

narração:Joseane Alfer

edição: Diaulas Ullyses

texto, roteiro e direção: Diogo Gomes dos Santos

apoio: Núcleo de Cinema e Vídeo COM-OLHAR e Centro Cineclubista de São Paulo

COMPORTAMENTO KAMIKAZE

Direção e Roteiro: Gilberto Caetano. Produção: Thais Scabio. 2005.

69

Dir.: Thais Scabio. Roteiro: Thais Scabio e Gilberto Caetano. Produção: Thais Scabio, Gilberto Caetano e Rafael Trevigno. Dir. Fotografia e Câmera: Roby Moraes. 2007.

MUSTANGUE

Direção e Roteiro: Gilberto Caetano. Produção: Thais Scabio e Maristela Bizarro. Fotografia: Sebastião Otávio da Silva. 2009.

A FESTA DO CAVALO NÓIA

Direção: Thais Scabio e Gilberto Caetano. Dir. Fotografia e Câmera: Roby Moraes, 2010.

CURRICULUM COMENTADO - DIOGO GOMES DOS SANTOS

Diogo Gomes dos Santos, é antes de tudo um sertanejo, nasceu, em Bom Jesus da Mata, distrito de Brotas de Macaúbas, Ba. Dos 2 aos 12 anos viveu num lugarejo chamado “Pripiri”, um lugar que cresceu tanto que chegou a ter 8 casas. Foi registrado quando tinha 12 anos, quando a família mudou para a cidade, Ibotirama. Lá aos 14, entrou na escola, quando calçou seu primeiro calçado fechado, um Conga, azul, porque antes, “pracata” já usava. Em Ibotirama, junto com a meninada brincava na rua e no Rio, o Velho Chico. Freqüentar cinema e trocar revistas em quadrinhos, eram coisas que não faziam sua cabeça. Gostava de ouvir as leituras de Cordel, que seu primo Gilberto, lia pro seus irmãos mais novos. Ouvindo aquelas histórias, hoje lembra que, o que imaginava, era um filme que rondava seu imaginário.

Em São Paulo, depois de assistir a novela “Irmãos Coragem”, passou a gostar de cinema. Como o personagem da novela, seu pai era, nesta época, garimpeiro. O Cineclube começou a fazer parte da sua vida, a partir de 1977, quando participou da Jornada de Campina Grande na Paraíba.

Em 1982 filmou em Super 8mm minha viagem “clandestina” a Cuba. A partir de 1985, no Cineclube Bixiga, ministrei minha primeira Oficina. A partir de então, filmei e gravou em quase todas as bitolas. Criou 4 Núcleos de Estudos, Produção e Difusão de Cinema e Vídeo, presidiu a Federação Paulista e o Conselho Nacional de Cineclubes, editou o jornal Tablóide Imagemovimento. Atualmente preside o Centro Cineclubista de São Paulo e edita a revista CineclubeBrasil, tem mais de 30 filmes e vídeos realizados, coordena o Circuito Popular de Cinema, presta Assessoria de Cinema e Vídeo, para várias instituições públicas e privadas.

TV DE RUA COM-OLHAR (PROJETO EM CONTRUÇÃO)

A TV de rua surgiu como possibilidade dos membros do Núcleo ampliarem seus conhecimentos da linguagem, apontando para a formação, qualificação profissional e a geração de emprego e renda. Como não existem no país as salas de cinema suficientes, tão poucos políticas públicas que supram esta necessidade, o núcleo resolveu levar o cinema até o povo.

A “TV de Rua COM-OLHAR”, quer criar um sistema de comunicação com a comunidade por meio do cinema e do vídeo, valorizando as manifestações culturais locais, utilizando um caminhão, como suporte.

Para a população é uma oportunidade de conhecer os mecanismos de funcionamento de uma televisão, participar da mesma, já que tudo é ao vivo, desde a montagem dos equipamentos e a edição. O importante é o alfabetizar o olhar, desconstruir, construir o sistema visual que tão arraigado está em nossa sociedade.

Este projeto que fez sua apresentação inaugural aguarda patrocínio para sua continuidade, pois acredita e constatou a importância de uma atividade desta penetração.

MASCATE CINECLUBE

Um garoto de Diadema, deficiente físico carente se envolve com a linguagem do audiovisual, entra em um núcleo de CINEMA (COM-OLHAR) e após um curto espaço de tempo começa a produzir, chegando a dirigir seu primeiro trabalho. Por iniciativa própria, volta a estudar. Um dia em sua escola, depois de assistir um filme que a professora passou, ele conta aos colegas e professores, que ele participa de um Núcleo de produção e que ele havia dirigido um vídeo. Um dos professores sugere a ele trazer um de seus trabalhos a mostrar na escola. Ele leva e o sucesso é tão grande que, o pedido estende-se para toda a escola, O sucesso é ainda maior, pois desta vez, ele leva outro produtor e membro do núcleo de produção. Um debate é travado entre os produtores e a comunidade escolar. Daí pra frente os pedidos não param. Então surge a idéia de se fazer uma exibição em outras escolas e comunidades de bairro, em espaços diferentes, com público diversificado. Nasce “MASCATE CINECLUBE” o cinema ambulante. 

O Mascate exibe hoje em vários pontos da zona sul de São Paulo, em praças públicas, associações de bairros, escolas e em qualquer lugar onde a comunidade clame por ver o filme na tela grande. As exibições na rua congregam a comunidade local, que depois comenta e debate o filme e a temática. Quando é montada a tela e os equipamentos de exibição a comunidade observa e participa, perguntando ou mesmo ajudando em algumas tarefas, é uma construção coletiva e no momento da exibição muitos trazem de casa sua cadeira e a magia do cinema acontece.

A programação obedece sempre à vontade e interesse local, voltada para um tema gerador, que permita um debate amplo por aqueles que assistem ao filme, mesmo que pela primeira vez, alias, este é o objetivo, abrir janelas para o mundo em que estes vivem.

NOTA.

O cineclube conta com outra figura muito singular Miguel Batista, cordelista, que dá ao cineclube um caráter personalizado. seu ofício, ganha pão é ser pedreiro, mas é no cinema que encontra seu verdadeiro “eu” Ultimamente a grande imprensa vem noticiando a existência deste membro do Núcleo COM-OLHAR, o pedreiro cineasta. 

CINECLUBE ASSUNÇÃO HERNANDES

Surge essencialmente da necessidade de divulgar as produções do Núcleo e da produção cinematográfica nacional. O grupo criou seus próprios mecanismos de divulgação e colocou o filme na tela. Para o cineclube ter uma sede, o núcleo sentiu necessidade de um patrono, alguém, que acreditasse no cinema nacional, que fosse presente, um verdadeiro difusor da cultura e do cinema nacional.  A produtora Assunção Hernandes acreditou na idéia e juntou seu nome a esta atividade e com o apoio do Departamento de Cultura de Diadema, o Núcleo de Cinema e Vídeo COM-OLHAR instalou sede fixa o “CINECLUBE ASSUNÇÃO HERNANDES” o sonho passou a ser realidade

Hoje como a maioria das atividades culturais e artísticas o desafio e dificuldades estão presentes, a sala onde ficava a sede é utilizada para outras ações e este espaço de valorização da cultura cinematográfica brasileira está temporariamente desarticulado.

HISTÓRICO

É um grupo de estudo, produção e difusão que possibilita aos seus membros realizarem seus sonhos em imagem em movimento. Formado por alunos que passaram por oficinas de cinema e vídeo interessados em participar do processo de realização, o Núcleo COM-OLHAR acredita e investe nos valores artísticos locais, como forma de incentivar a região e também como inclusão social.

A partir de 1999, sob a coordenação de Diogo Gomes dos Santos, cineasta e cineclubista, o Núcleo acreditando na vontade do fazer cinema, do fazer cultural levou o grupo a fundar o Núcleo COM-OLHAR na tentativa de fazer cinema no Brasil como forma de desafio e realização de um sonho.

O processo de construção do núcleo e de suas produções é muito rico, agrega outras linguagens, já que a sétima arte é a junção das demais artes. O processo de estudo do núcleo inclui aulas teóricas, práticas, mas, sobretudo pela utiliza-se da experiência vivida, do ver, ouvir e falar. Neste processo, as sessões cineclubistas, onde o debate é privilegiado, são incluídas.

Um ponto interessante do grupo está na sua estrutura que mantém a heterogeneidade como qualidade, tanto como formação, faixa etária e poder aquisitivo. São integrantes: pedagoga, pedreiro, jornalista, motorista de caminhão, fotógrafos, estudantes, radialistas, autodidatas, cineclubista cineasta, jovens que só tiveram a experiência do primeiro emprego e salário, por meio do Núcleo, que encontraram nesta atividade uma profissão.

A transversalidade entre as várias linguagens é uma das características deste grupo, já que na equipe existem representantes oriundos das mais diversas formações e interesses.

Alguns trabalhos do Núcleo COM-OLHAR já receberam vários prêmios em diversos Festivais e Mostras.

Além do estudo e da produção, o Núcleo realiza um trabalho de difusão exibindo, tanto de suas produções, como da região e principalmente, do filme brasileiro, como atividades cineclubistas. É entendimento do Núcleo que o filme só existe em sua plenitude, quando na tela, ele dialoga com o público, de forma coletiva.

Ciente desta máxima em 2003 cria o Mascate Cineclube, com exibição itinerante e em julho de 2004 cria também o Cineclube Assunção Hernandes em uma sede fixa, homenageando esta produtora brasileira de relevância nacional. Também pensando nesta mesma linha o Núcleo tem um projeto chamado TV de RUA, que exibiu filmes por meio de um caminhão, ao vivo num diálogo com o público.